terça-feira, 11 de abril de 2023

Critica do meu trabalho por José Robalo

José Robalo - SINERGIAS DA DIÁSPORA - escreveu à cerca do meu trabalho, mostrando também e de certa forma como penso, o seguinte:

VICTOR LAGES

A MARCA QUE O DESMARCA: O ADN HUMANO

Uma constante da sua pintura, o ADN humano que veio de planetas longínquos, de outras galáxias e se fixou no nosso velho planeta, a Terra, e por aqui ficou…

Percorrendo as telas de Victor Lages, com um olhar global e total, o estilo peculiar e pessoal deste artista plástico salta-nos imediatamente aos olhos como querendo dizer-nos “aqui é o meu reino, aqui exponho o meu ADN, aqui sou eu que mando”.

Victor Lages, artista plástico por excelência, vai ao profundo do ser e transmite-nos a sua arte através de pinceladas cheias de vida, através de pinceladas vindas das entranhas do ser, através de pinceladas de um só traço que deixam na tela a sua marca.

Além de pinceis, o artista manipula perfeitamente a arte do desenho, indo ao mínimo pormenor que descobriremos ao observarmos com atenção a imensa criação nessa área. Telas, desenhos e esculturas são a grande diversidade deste artista nato que se aperfeiçoou, como costuma dizer, na escola da vida. Plagiando o próprio artista, na sua própria apresentação aos membros do Movimento Sinergias da Diáspora, teremos uma visão de quem temos pela frente: “Os trabalhos que realizo, pretendem mostrar os pensamentos e ideias que tenho, contando histórias, sobre os assuntos que me têm acompanhado a minha vida, que se prendem com a compreensão de quem sou e o que é o mundo que me rodeia. Poderei dizer que a minha arte é algo entre o surreal, a fantasia e filosofia, com base na figuração e, utilizando vários materiais e técnicas. “Arte é a forma estética de comunicar”.

Desde o “Pensamento Zero” até “Quando o Céu desceu à Terra”, passando pela “Nave da Panspermia” a maneira de pintar de Victor Lages está definida: transmissão do Universal, transmissão do Universo, mas também transmissão do pessoal, do intrínseco, deste sonhador… a traça do ADN humano está presente na Obra do Artista definindo-se como a sua própria marca, evoluindo em cada ser, aperfeiçoando cada Humano, tocando cada criatura deste nosso velho planeta: se não conseguirmos responder com precisão donde vem o Homem, Victor Lages tem a  resposta estampada nas suas pinturas: observemos as telas, deixemo-nos guiar pela imaginação abstrata deste génio e encontraremos a resposta ao que procuramos: o “Equilíbrio”. Nesta obra os quatro elementos da evolução estão patentes: A Terra, o Ar, a Água e o Fogo. Elevação do Homem culminando nas alturas, dominando o fogo e o Ar num equilíbrio místico da procura do Absoluto: obra com cheiro a ritos iniciáticos, ficamos perplexos e imaginativos pela coerência da disposição dos elementos num frágil equilíbrio que convém protegermos.

Na tela “Interiorização” os mesmos quatro elementos estão presentes com uma componente espiritual: a meditação. O Homem pode não ser religioso, mas tem uma constante: o espiritual. Através deste Espírito Humano distinguimo-nos dos outros seres terrestres. É com esta visão espiritual, a meu simples ver, que este pintor nos transmite a sua própria teoria da evolução: fazemos parte de um todo: o Universo. 

Victor Lages é, pois, o artista da evolução: da Terra ao Espírito dominando o Ar e a água: “Mandala Quântico” culmina no ato de pura criação: simbiose do masculino e do feminino, numa proteção do ser humano numa esfera protegida por outras terras, por outros planetas!!!

Victor Lages, com a sua arte, conta-nos uma história:  em cada tela, com a harmonização das cores, com a projeção da Luz, qual romance de uma literatura pintada, de uma literatura imaginativa onde o espírito de cada leitor fica em Liberdade absoluta para imaginar a história que este artista quer transmitir. Será isto a Universalidade da arte? Com certeza!!!

José Robalo Paris 22/03/2023     

sexta-feira, 7 de abril de 2023

Entrevista de Adriana Scartaris, curadora da exposição IMPERFEITA na 284 gallery

https://linktoleaders.com/acredito-na-arte-como-uma-ferramenta-de-promocao-da-consciencia-adriana-scartaris/



Ser mulher 130x160 cm (díptico 130x80 cm cada) acrílico sobre tela 2023 

Ser mulher                                                                                                                                                   

Imperfeita?
Como?
Ela gera, cria
e também educa.
Mulher é o equilíbrio,
como a lua, que reflete a luz do sol
gerando alegria,
irreverência e poder,
é feminina e sensual,
como colibri e borboletas
voando livres
de flor, em flor,
de pérola em pérola.
Quando ferida na dor,
na doença e aflição,
de coração cheio de amargura,
ela luta e vence,
ela é a madona
o ícone do povo
e também da maternidade
ela é,
como pintura surreal
em acordes musicais
e cantando
liberdade.
Imperfeita? Sim!
Mas é livre
de pensamento e ação
não libertina, mas igual aos de mais,
cortando as amarras,
da morte, da submissão,
e do estereótipo,
desse modo se liberta.
Não esquece seu amor
e retrata-o pintando
e fixa-o na memória colorida
do seu mundo surreal
e a música?
Essa, transforma e rejuvenesce,
com brilho e sedução,
ela emancipa
e por vezes as nuvens,
são sonhos de mulheres livres,
que se esquecem,
do quanto valem.
Elas são,
ícones da emancipação
e liberdade feminina,
elas são, mulheres!
Imperfeitas?

(Victor Lages
janeiro 2023) 

sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

Minha visão ficcionada sobre a origem dos humanos na Terra.

(Tudo é uma questão teórica, mesmo os catedráticos do conhecimento criam teorias e como teorias, não são a realidade. Costumo dizer que não acredito, sei ou não sei e mesmo o saber, é impermanente, está sempre em mudança, o que hoje é certo, amanhã não o é.)

Há muitos milhares de anos viajantes cósmicos chegaram à Terra quando esta acabava de ser consolidada. A Terra já era solida e esses viajantes, nela aterraram. Procuraram e analisaram vários pontos do planeta e sem querer ou talvez não, deixaram por cá, bactérias, moléculas e vírus. Depois se foram e, de vez em quando, de milhares em milhares de anos, de novo voltaram. 

A nave da panspermia 100x100 cm acrílico sobre tela 2017

Assim, começou a vida na Terra. Dos despojos biológicos deixados, desenvolveram-se seres, todos os seres, até aos que hoje existem.

Esses ou outros viajantes de outras paragens cósmicas, também foram a Vénus e aí se fixaram, porque esse planeta irmão da Terra, oferecia melhores condições para se viver nele.

Algum evento drástico deve ter acontecido entre 300 a 600 milhões de anos, porque depois do acontecimento, Vénus começou a ter outro comportamento, começou a aquecer, isto porque deixou de ter placas tectónicas, por isso não se dá a subducção da crosta, assim, o seu interior vai aquecendo até que a crosta fique mole e, esta começa então a ser substituída por uma mais jovem, começando a ter estes ciclos na ordem dos 100 milhões de anos.  Deste modo, as condições de vida deixaram de existir, por isso os seus habitantes tiveram que mudar de lar. Assim, a Terra estava já aqui ao lado e aqueles que puderam ou tiveram possibilidade, vieram para cá, numa altura em que a Terra estava a ser dominada por seres enormes, mesmo gigantes, os dinossáurios. Mais tarde e com o domínio dos mesmos, os habitantes de Vénus também tiveram de resolver essa situação e em determinada altura, desviaram um asteroide na direção da Terra, que ao chocar provocou um enorme tsunami que atingiu quase todo o planeta, levando à extinção de grande parte desses seres gigantes, também se deram erupções vulcânicas provocando muito fumo que escureceu o céu de modo que durante algum tempo a temperatura desceu bastante, que foi suficiente para uma maior mortandade, visto que os dinossáurios precisavam de calor e também a vegetação diminuiu. Isto aconteceu mais ou menos há 66 milhões de anos.

Os habitantes de Vénus habitavam em especial as zonas mais altas da Terra, em habitações terrestres e também, nas suas naves espaciais que eram verdadeiras cidades voadoras. Habitavam as zonas altas por duas razões, a primeira por causa dos animais gigante e a segunda, porque nessas zonas há menos oxigénio, assim com era em Vénus. Devido a essa diminuição de oxigénio a sua pela era azulada, a mesma cor que são representados vários deuses indianos, Vishnu, Shiva, Krishna e Kali. Entretanto os venusianos, começaram a ter necessidade de ajuda, para recolha de alimentos, outros bens essenciais e matérias primas, para várias razões e atividades. A esperança de vida desses venusianos era de 2.000 anos e o seu aspeto físico, semelhante ao que somos hoje, por essa e outras razões, penso que humanos já existem há muitos milhares de milhares de anos, porque os tais viajantes cósmicos do passado do princípio da formação da Terra, também tinham o mesmo tipo de referência física e mental. Diz o antigo testamento (Bíblia), que no princípio da humanidade os humanos viviam muitos anos, é o caso da Matusalém que viveu 969 anos.

Entretanto já existiam primatas e símios a viver na Terra e foi através destes que os venusianos que ainda existiam, resolveram em laboratório misturar os seus ADNs com os de símios, através de células reprodutivas, dando origem a uma nova espécie, o homo. É deste modo que surge então uma panóplia de hominídeos, que mais tarde vão dar ao homo sapiens, o atual humano.  

Estes hominídeos serviam os seus “senhores criadores”, procurando os mais diversos bens que estes precisavam para viver. Com o tempo, os hominídeos foram-se afastando dos venusianos e vivendo em pequenos grupos, porque com o que aprenderam com eles, podiam viver melhor e livres, do que serem escravos a vida inteira, estando sempre às ordens dos senhores.  

Quando o céu desceu á terra 73x116 cm mista sobre tela 2006

 Entretanto os venusianos deixaram de existir, mas os seus descendentes criados, ficaram e foram bem-sucedidos, desenvolvendo-se e até se misturaram entre os vários hominídeos, homos, neandertais, denisovanos, entre outros, sendo que foram os homos que venceram e hoje só existe uma única espécie o homo sapiens, o homem moderno.

Esta é a minha visão sobre a origem da humanidade. Penso que no futuro, também nós iremos viver num outro planeta, que de certo será Marte e até já se está a preparar tudo para essa altura, pois a Terra irá chegar a um tempo, onde não existe condição de vida no planeta. Costumo dizer que a humanidade sempre existiu porque os humanos não necessitam de ser habitantes terráqueos para serem humanos. 

A humanidade sempre existiu 41 x45x83 cm vários materiais 2012 

Princípio e fim

Não existe princípio nem fim.
Tudo é uma continuação sempre em movimento.
O fim, é sempre o começo de algo.
Assim o começo, é a continuação de um fim.

  Desenho automático 297x210 mm grafite sobre papel 2012

Exoplaneta e Estrela com nomes portugueses.

 No dia 17 de dezembro de 2019, foram anunciados, em conferência de imprensa em Paris, os nomes de mais de 110 exoplanetas e respetivas estrelas hospedeiras resultantes das campanhas IAU100 NameExoWorlds. No âmbito das comemorações do 100º aniversário da União Astronómica Internacional (IAU100) em 2019, mais de 110 países, entre os quais Portugal, organizaram campanhas nacionais, que levaram à participação direta de mais de 780 mil pessoas em todo o mundo, propondo e selecionando nomes para cada exoplaneta e respetiva estrela hospedeira.

Exoplanetas são planetas conhecidos fora do Sistema Solar. Os nomes próprios são escolhidos pela União Astronômica Internacional (IAU) por meio de concursos públicos de nomenclatura conhecidos como NameExoWorlds.

Exoplaneta Viriato (Viriato, líder do povo lusitano (portugueses) que resistiu à expansão romana)

Pertence à Estrela HD 45652 (Lusitânia) 

Descoberto em 2008 (os nomes Viriato e Lusitânia foram escolhidos por Portugal em 2019)

Distância da Terra a Viriato é de 120 anos luz (a velocidade da luz é 299 792 458 metros por segundo) ou seja, é preciso viajar 120 anos à velocidade de 299 792 458 metros por segundo, para lá chegar.

O exoplaneta deste sistema (HD 45652 b) foi descoberto em 2008 por uma equipa de astrónomos europeus liderada pelo português Nuno Santos, do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço.

A Campanha Nacional em Portugal foi organizada pelo NUCLIO – Núcleo Interactivo de Astronomia, sob a chancela da Sociedade Portuguesa de Astronomia (SPA). Os nomes propostos deveriam inspirar-se em nomes, mitos ou conceitos ligados à cultura portuguesa. A primeira fase decorreu durante o mês de outubro e recebeu mais de 50 propostas oriundas de escolas, universidades, clubes de astronomia e associações culturais. As 8 melhores propostas foram selecionadas pelo Comité Nacional e submetidas a votação popular, que recebeu mais de 5000 votos.

O par de nomes escolhido foi Lusitânia (estrela) e Viriato (exoplaneta), uma homenagem ao antigo nome da região ocidental da Península Ibérica onde hoje está boa parte do território de Portugal e ao mais notável líder dos povos lusitanos. Os nomes vencedores foram propostos por várias escolas:

Escola Secundária Carlos Amarante, Braga
Escola EBI Gualdim Pais, Pombal
Agrupamento de Escolas do Castelo da Maia

(Fonte da notícia: Comunicado de Imprensa NUCLIO/IAU100.)

 

terça-feira, 10 de janeiro de 2023

CowParade Lisboa 2006



A pintura a "Vaca alada" 


domingo, 6 de novembro de 2022

Pensamento Zero

Pensamento Zero, é liberdade, é pensamento livre.
Pensar é o princípio de tudo, mas também é o seu fim.
Assim, o azul é simplesmente azul e o quadrado, quadrado.
Mas, Pensamento Zero é não pensar. Mas não pensar, não é possível.
Deixar o pensamento fluir sem esforço, isso é Pensamento Zero.
Sim, com esforço não se consegue nada. Mas sem esforço é que não vamos a lugar nenhum.

Liberdade

Não sigo padrões, escolas ou estilos. Arte não é decoração nem beleza. Arte, por outras palavras é liberdade. Por isso desenho, pinto e esculpo os meus pensamentos.

Curiosidades da vida de alguns artistas

Começo por um artista extraordinário, mas que pouco se sabe da sua vida, Hieronymus Bosch. Esse, não era o seu verdadeiro nome, mas, um pseudónimo com que assinava as suas obras. O seu nome era Jeroen Anthoniszoon van Aken e talvez tenha nascido em 1450, na cidade comercial holandesa de Bolduque.

A sua pintura é de tal ordem atual, que é considerada a precursora do surrealismo, desenvolvido nos princípios do século XX e tendo sido nesse século, que as suas pinturas foram redescobertas, começaram a ser compreendidas e divulgadas. As suas pinturas, a sua arte, não parece medieval, porque o seu estilo e a sua técnica são incrivelmente modernos. Isso se deve em especial, ao seu conteúdo, à sua mensagem interior, isto porque, é uma arte que tem algo para dizer.


Por sua vez, Leonardo d’Vinci deixou muitos documentos referentes à sua vida, mas mesmo assim, ainda hoje não sabemos tudo sobre este genial homem e artista.

Era filho de um notário e de uma camponesa solteira. O seu nome completo era Leonardo di ser Piero da Vinci, mas assinava as suas obras simplesmente com, Leonardo ou Io Leonardo.
Dos quados que pintou, só dezassete chgaram aos dias de hoje e nenhuma estátua, conseguiu chagar até nós. Por outro lado, Leonardo não dava nomes nos seus quadros, por exemplo, Monalisa, foi o nome dado à pintura por Giorgio Vasari, quase três décadas após a sua morte, por sua vez, é o quadro mais reproduzido e o mais célebre do mundo. No entanto, segundo consta, Leonardo só gostava verdadeiramente do quadro Santana, a Virgem e o Menino. 

Mas, este homem e génio, Leonardo d’Vinci, não era só pintor, por isso produziu poucas obras de arte, ele também era ciêntista e inventor. Criou vários engenhos como: o salva-vidas, o compasso parabólico, maquinas capazes de fazer lentes telescópicas de 6 metros e lentes côncavas, entre muitas outras invenções e máquinas. Fez também estudos ciêntificos, anatómicos, ópticos e até da gravidez, entre outros. Projectou várias arquitecturas no ambito civil e militar, por outro lado, tocava música e muito mais fazia, este homem do renascimento.
Leonardo era vegetariano por convicção, não bebia porque dizia "o vinho toma a sua vingança ao bebedor". Também afirmou: “Chegará um dia no qual os homens conhecerão o íntimo dos animais; e nesse dia, um crime contra um animal será considerado crime contra a humanidade”.

Muitos sustentam que Leonardo Da Vinci era pagão, ou seja, ao acreditava em Deus, e que só explorou as instituições religiosas para tirar lucro das suas incumbências.

No fim da sua vida, confessou que dissecara trinta cadáveres. Corpos que precisou comprar ou roubar para arrancar a pele, seguir o caminho das veias, estudar a junção dos ossos, aprender a disposição dos músculos, como objetivo de encontrar os segredos do movimento dos humanos.

Sendo muito o que escreveu, está tudo escrito ao contrário,da direita para a esquerda, para ser lido com um espelho.

Morreu em França em 1519. Segundo reza a história, o rei Francisco I segurava a sua cabeça em seus braços, quando Leonardo morreu e de acordo com o seu desejo, sessenta mendigos seguiram o seu caixão.

O Codex Leicester, um seu manuscrito sobre hidráulica, foi comprado por Bill Gates em 1995, por 30 milhões de dólares.

 

Salvador Dáli um outro genial artista, que disse aos sei anos, “quero ser cozinheira”, mas aos vinte anos escreveu no seu diário: "Eu vou ser um gênio... Talvez venha a ser desprezado e mal compreendido, mas vou ser um gênio, um grande gênio".

Dáli além de pintor, também era escultor, realizador, escritor, ilustrador, cenógrafo, fotógrafo, estilista e desenhador de jóias.

No dia 20 de outubro de 1926, Dalí foi expulso da Academia de S. Fernando, em Madrid, por se ter recusado a fazer um exame. Ele declarou, não haver um único professor suficientemente competente para o avaliar. Ainda nos tempos da Academia, quando um professor colocou uma estatueta da Virgem Maria, como modelo de desenho e pintura, Dalí pintou uma balança.

Além de génio era um provocador. Um dia apareceu vestido de mergulhador numa exposição. Noutra altura, fez uma conferência com um pão na cabeça, além de muitas outras excentricidades.

Dizia que os seus quadros eram "fotografias de sonhos pintadas à mão". Também disse: As duas coisas mais felizes que podem acontecer a um pintor contemporâneo são: primeiro, ser espanhol e segundo, chamar-se Dalí e ambas me aconteceram. Também se gabava dizendo:

"Sou um monstro de inteligência”.

Ao fazer um filme “Um Cão Andaluz”, conheceu a russa Elena Dimitrievna Diakonova, dez anos mais velha, apelidada de Gala, que ficou com Dalí até o último dia de sua vida. "Ela curou-me de todas as minhas angústias. Gala é a curandeira dos terrores", dizia.

Salvador Dalí foi também expulso do movimento surrealista liderado por André Breton, que passara a defender a doutrina marxista. Dalí, acusado de compactuar com o fascismo, disse ser um "anarco-monarquista" e desdenhou da sua expulsão dizendo: "O surrealismo sou eu".

 

Por fim, outro ilustre artista, Pablo Picasso. Este, segundo dizem, saiu do ventre de sua mãe sem respirar e por isso, dado como morto. Mas, terá sido salvado por um tio, que suprou fumo do seu charuto no seu rosto e este começou a chorar.

O seu nome completo é simplesmente, Pablo Diego Jose Francisco de Paula Juan Nepomuceno Crispin Crispiniano de la Santisima Trinidad Ruiz Blasco Picasso y Lopez.

Começou a pintar, antes de aprender a andar e a primeira palavra que ele aprendeu foi “lapis”.

Consta que ao longo de sua vida, Picasso produziu mais de 20 mil obras e que aos 87 anos, Picasso produziu em apenas 7 meses, o total de 347 gravuras.

Uma das suas mais comhecidas pinturas, Guernica, foi inspirada no bombardeamento da cidade espanhola de Guernica pelas forças nazis. Picasso queria utilizá-la como uma forma de denunciar os horrores da guerra. Na época, ao ser indagado por um militar alemão sobre quem fez Guernica, Picasso trá respondido: “Foram vocês”.

Picasso comemorou os seus 90 anos com uma exposição no Museu do Louvre, tendo sido o primeiro artista, a ter tal honrra. 

Há muito tempo

Eu, Artur Bual, Luís Vieira-Baptista e Gustavo Fernandes