Pintura de minha autoria, que se encontra na Igreja de Linda-a-Velha em Oeiras, com o título: Crucificação de Jesus, com a dimensão de 300x318 cm, pintado a tinta de óleo sobre tela, e executado entre os anos de 1998 e 1999.
No pormenor pode ver-se que os cravos que prendem Jesus na cruz, são colocados
nos pulsos e não nas mãos como é tradição. Isto acontece porque o padre Martins
responsável pela Igreja na altura, queria que as pinturas mostrassem o mais
possível a realidade. Assim, ao investigar, vim a saber que poucos anos antes,
a ciência mostrava evidencia na possibilidade de a crucificação ter sido de
acordo com a pintura que realizei. Isto é, colocar os cravos (pregos) entre os
ossos rádio e ulna, assim um corpo ficava pendurado mesmo depois de morto, caso
fossem colocados na palma da mão, além de partir ossos, com o peso do corpo
este caía, visto que a mão rasgar-se-ia.
“Logo após a crucificação de Cristo, os soldados romanos,
aproximando-se dos ladrões condenados ao lado do Messias, “quebraram as pernas
ao primeiro, e ao outro que como ele fora crucificado”. Porém, “vindo a Jesus,
e vendo-o já morto, não lhe quebraram as pernas”. Tudo isto para que “se
cumprisse a Escritura, que diz: Nenhum dos seus ossos será quebrado” (João
19:32-36). De corpo ferido, porém, intacto, Jesus Cristo surgiria como o
cordeiro imaculado, “Aquele que tira o pecado do mundo” (João, 1:29)”.
(referencia https://novacidadania.pt)