domingo, 6 de novembro de 2022

Crucificação de Jesus



Pintura de minha autoria, que se encontra na Igreja de Linda-a-Velha em Oeiras, com o título: Crucificação de Jesus, com a dimensão de 300x318 cm, pintado a tinta de óleo sobre tela, e executado entre os anos de 1998 e 1999.

No pormenor pode ver-se que os cravos que prendem Jesus na cruz, são colocados nos pulsos e não nas mãos como é tradição. Isto acontece porque o padre Martins responsável pela Igreja na altura, queria que as pinturas mostrassem o mais possível a realidade. Assim, ao investigar, vim a saber que poucos anos antes, a ciência mostrava evidencia na possibilidade de a crucificação ter sido de acordo com a pintura que realizei. Isto é, colocar os cravos (pregos) entre os ossos rádio e ulna, assim um corpo ficava pendurado mesmo depois de morto, caso fossem colocados na palma da mão, além de partir ossos, com o peso do corpo este caía, visto que a mão rasgar-se-ia.     

“Logo após a crucificação de Cristo, os soldados romanos, aproximando-se dos ladrões condenados ao lado do Messias, “quebraram as pernas ao primeiro, e ao outro que como ele fora crucificado”. Porém, “vindo a Jesus, e vendo-o já morto, não lhe quebraram as pernas”. Tudo isto para que “se cumprisse a Escritura, que diz: Nenhum dos seus ossos será quebrado” (João 19:32-36). De corpo ferido, porém, intacto, Jesus Cristo surgiria como o cordeiro imaculado, “Aquele que tira o pecado do mundo” (João, 1:29)”.

(referencia https://novacidadania.pt)